terça-feira, 28 de julho de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Um miúdo que brincava num baldio caiu e cravou uma cavilha ferrugenta na perna. Arrancou-a e estancou o sangue com folhas de laranjeira. Este é um diário de ferro e de carne, de sangue, de dor e do perfume da laranja
Viver é ser outro. Nem sentir é possível se hoje se sente como ontem se sentiu: sentir hoje o mesmo que ontem, não é sentir - é lembrar hoje o que se sentiu ontem, ser hoje o cadáver vivo do que ontem foi a vida perdida.
ResponderEliminar